Estamos percorrendo um caminho que temos consciência de que não poderemos alcançar um fim, pois não se trata de um caminho de tijolos amarelos, um caminho marcado com farelos de pães, nem mesmo qualquer túnel que com um fim glorioso. Estamos falando de literatura universal, que significa muito mais do que lembrar datas e nomes que entraram para o calendário anual da biblioteca humana de criação imaginativa. De fato, estamos num caminho onde só podemos continuar em frente, e assim acabamos percebendo a grandiosidade do horizonte que vai crescendo diante de nós, como uma imensa cortina de teatro sem fim que vai se descortinando revelando inúmeros elementos da narração e escrita humana.
Diante disso, nosso humilde informativo entende que não pode ficar somente nos louváveis escritores de língua portuguesa, como José Lins do Rego que hoje encontramos por aqui, nem mesmo somente em nosso Patrono. Assim, a partir desta edição compartilharemos lugar com os bravos escritores de outras línguas e culturas. E pensamos em começar por alguém muito conhecido da nossa comunidade de leitores jovens em idade e espírito.
José Lins do Rego e J. K. Rowling me faz pensar na fantasia, característica presente quase fundamentalmente no estudo literário dos escritores em suas obras. Um que usa do pensamento “fantasioso” para retratar e fazer refletir sobre uma realidade histórica de um determinado povo, o outro que usa desta habilidade para envolver o espírito humano em sentimentos valorosos e importantes, numa realidade paralela a nossa crua e trabalhosa vida “trouxa”. Estas “fantasias” na literatura não desaparecem dos livros, seja qual for o nome do escritor.
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