Mário Raul de Morais Andrade faleceu no dia 25 de fevereiro de 1945, em São Paulo. Mário foi um poeta, contista, cronista, romancista, musicólogo, historiador de arte, crítico e fotógrafo brasileiro. Um dos fundadores do modernismo no país, ele praticamente criou a poesia brasileira moderna com a publicação de sua Pauliceia Desvairada em 1922, destacada em nosso informativo na 4ª edição. Ele teve uma influência enorme na literatura brasileira moderna e, como estudioso e ensaísta, foi pioneiro no campo da etnomusicologia. Sua influência chegou muito além do Brasil.

Ele foi a força motriz por trás da Semana de Arte Moderna, o evento de 1922 que reformulou a literatura e as artes visuais no Brasil, e um membro do vanguardista Grupo dos Cinco. As ideias por trás da semana foram exploradas no prefácio de sua coleção de poesia Pauliceia Desvairada e nos próprios poemas.
Obras de Mário de Andrade:
Poesia
Há uma Gota de Sangue em Cada Poema (1917)
Pauliceia Desvairada (1922)
Losango Cáqui (1926)
Clã do Jabuti (1927)
Remate de Males (1930)
Poesias (1941)
Póstumo:
Lira Paulistana (1946)
O Carro da Miséria (1946)
Poesias Completas (1955).
Ensaios, críticas e musicologia
A Escrava que não é Isaura (1925)
Ensaio sobre Música Brasileira (1928)
Compêndio de História de Música (1929)
Modinhas Imperiais (1930)
O Aleijadinho de Álvares de Azevedo (1935)
Lasar Segall (1935)
O Movimento Modernista (1942)
O Baile das Quatro Artes (1943)
O Empalhador de Passarinhos (1944)
Póstumo:
Ensaio sobre a Música Brasileira (1962) [edição expandida].
O Banquete (1978).
Romances
Amar, Verbo Intransitivo (1927)
Macunaíma (1928)
Contos
Primeiro Andar (1926)
Os Contos de Belazarte (1934)
Póstumo:
Contos Novos (1947)
Crônicas
Os filhos da Candinha (1943)
Póstumo:
Música e Jornalismo: Diário de S. Paulo (1933-1935)
Diários
Póstumo:
O Turista Aprendiz (1977)
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