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George Augustus Moore nasceu em 24 de fevereiro de 1852 foi um romancista, contista, poeta, crítico de arte, memorialista e dramaturgo irlandês. Moore veio de uma família católica romana, dona de terras, que vivia em Moore Hall, em Carra, Condado de Mayo. Originalmente, Moore queria ser um pintor, e estudou arte em Paris durante a década de 1870. Lá, tornou-se amigo de muitos dos principais artistas franceses da época.
Como autor naturalista, ele foi um dos primeiros escritores de língua inglesa a absorver as técnicas do realismo francês, tendo sido influenciado particularmente pelas obras de Émile Zola. De acordo com o crítico literário e biógrafo Richard Ellmann, seus trabalhos influenciaram James Joyce e, embora a obra de Moore seja por vezes vista como secundária em relação às literaturas irlandesa e britânica, ele é frequentemente citado como o primeiro grande romancista moderno irlandês.
Embora cursasse estudos de arte em Paris escreveu dois volumes de poesia, Flores de Paixão (1878) e Poemas pagãos (1882). Seus primeiros livros importantes foram as novelas Um amor moderno (1883) e A mulher de uma máscara (1885), nas quais se observa a influência dos escritores naturalistas franceses Gustave Flaubert e Émile Zola, e possuem uma crítica às convenções da literatura vitoriana. Sua fama literária se consolidou com sua novela sobre a vida de uma criada inglesa, Esther Waters (1894).
A partir de 1911, Moore viveu principalmente em Londres e viajou para a Palestina com o fim de reunir material para uma novela sobre a vida de Jesus Cristo, O guardião de Kerith (1916). Ente suas novelas históricas, escritas em uma prosa sóbria e concisa, cabe destacar Evelyn Innes (1898), Irmã Teresa (1901), O lago (1905), Eloísa e Abelardo (1921) e Afrodita em Aulis (1931).
Também escreveu relatos e obras de teatro, entre as quais figuram A chegada de Gabriele (1920) e Um imortal (1928).
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