Graciliano Ramos (1892-1953) foi um escritor e jornalista brasileiro pertencente à segunda fase do modernismo, denominada de fase de consolidação (1930-1945).
Segundo ele:
“Os modernistas brasileiros, confundindo o ambiente literário do país com a Academia, traçaram linhas divisórias rígidas (mas arbitrárias) entre o bom e o mau. E, querendo destruir tudo o que ficara para trás, condenaram, por ignorância ou safadeza, muita coisa que merecia ser salva.”
Obras
Graciliano escreveu romances, contos, crônicas, literatura infanto-juvenil e segundo ele:
“Qualquer romance é social. Mesmo a literatura ‘torre de marfim’ é trabalho social, porque só o fato de procurar afastar os outros problemas é luta social”.
Algumas obras que se destacaram:
Caetés (1933)
Vidas Secas (1938)
São Bernardo (1934)
Angústia (1936)
A Terra dos Meninos Pelados (1939)
Brandão Entre o Mar e o Amor (1942)
Histórias de Alexandre (1944)
Infância (1945)
Histórias incompletas (1946)
Insônia (1947)
Algumas de suas obras que foram publicadas postumamente:
Memórias do Cárcere (1953)
Viagem (1954)
Linhas Tortas (1962)
Viventes das Alagoas (1962)
Alexandre e outros Heróis (1962)
Cartas (1980)
O Estribo de Prata (1984)
Cartas a Heloísa (1992)
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